sexta-feira, 23 de maio de 2014
Aula: Análise da propaganda do chocolate Bis - Lacta
Exercícios:
01) Qual o objetivo da propaganda acima?
02) Explique o que os termos em oposição sugerem e a importância dos mesmos na propaganda:
03) Como você usaria essa mesma propaganda para alertar as pessoas quanto ao consumo excessivo de doces?
04) O que as letras com tamanhos irregulares na propaganda sugerem?
05) Na propaganda há o casamento entre a linguagem verbal e não verbal. Considerando que existisse apenas a linguagem verbal, seria possível saber de que produto se tratava? Por quê?
06) Uma propaganda bem mais antiga do chocolate BIS utilizava o seguinte slogan: “Bis! É impossível comer um só!” O nome desse chocolate traz implícito um convite ao estímulo do seu consumo. Explique isso, relacionando a propaganda que você está analisando!
07) Qual o possível público-alvo para essa propaganda?
08) Quais os argumentos que foram utilizados para convencer o leitor a comprar o produto?
09) Que tipo de apelo foi utilizado na propaganda: o emocional ou o racional? Justifique sua resposta:
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Atividades de Concordância Verbal
1. Reescreva, em seu caderno, as
frases abaixo, completando-as com o verbo e o tempo entre parênteses:
a) Ele disse que_______ dois
pontos para você ser aprovado. (bastar, presente do indicativo)
b) A reunião está desanimada
porque ainda não _______ meu irmão e seus amigos. (chegar, pretérito perfeito
do indicativo)
c) Que eu saiba, ainda não_______
brigas nesta turma. (acontecer, pretérito perfeito do indicativo)
d) Os alunos dedicados _______ no
fim do ano. (passar, presente do indicativo)
e) A multidão _______ a banda.
(aplaudir, pretérito perfeito do indicativo)
f) A multidão de fanáticos
_______ a noite toda para ver o astro. (esperar, pretérito perfeito do
indicativo)
g) A professora e eu não _______.
(entender-se, presente do indicativo)
h) Marcos e você _______ muito
para o vestibular. (estudar, pretérito perfeito do indicativo)
i) Não foram eles que _______ os
primeiros lugares. (tirar, pretérito perfeito do indicativo)
j) Não seremos nós quem _______
que resolver o problema. (ter, futuro do indicativo)
k) Não fui eu que _______ chegar
bem cedo. (prometer, pretérito perfeito do indicativo)
l) Aquela constelação hoje
_______ bem visível. (estar, presente do indicativo)
2. Substitua as lacunas pela
forma apropriada do verbo entre parênteses, no tempo verbal que você escolher.
a) A maioria das receitas
ensinadas _______ ovo. (levar)
b) Ainda _______ dois litros de
água neste botijão. (caber)
c) Ainda _______ situações como
esta até a apresentação da peça. (pode ocorrer)
d) Alagoas _______ minha terra
natal. (ser)
e) Apenas 2% da turma _______ em
adiar a entrega do trabalho. (concordar)
f) Cerca de vinte pais _______ à
reunião. (comparecer)
g) Claro que _______ boas razões
para a sua recusa. (deve existir)
h) Fomos nós que _______esse
cartaz. (fazer)
i) Fornos nós quem _______ banho
no Zulu. (dar)
j) Fui eu que _______ o seu
presente. (comprar)
k) Fui eu quem _______ a louça.
(lavar)
l) Menos de dez professores
_______ a solicitação de verba para a festa junina. (assinar)
m) Metade dos presentes à reunião
não _______ com o novo valor do condomínio. (concordar)
n) Os Estados Unidos _______ na
América do Norte. (ficar)
o) Ronaldo é um dos jogadores de
futebol que _______ os futuros jogadores. (inspirar)
p) Soube que 2% dos competidores
ainda não _______ na concentração. (apresentar-se)
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Exemplos de Crônicas
1ª Crônica - Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa.
Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde,
esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom
ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio
aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da
escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar
parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se
iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as
aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate —
meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela,
não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia
furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora,
conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora,
por favor. (Dalton Trevisan)
1- Quem
nos conta a história? Quem está fazendo falta? Por quê?
2- Qual
o fato do nosso cotidiano que podemos perceber incluso na crônica?
3- Podemos
classificar essa crônica como lírica ou humorística? Por quê?
2ª Crônica - Pneu furado
O carro estava encostado no meio-fio, com um
pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma
moça muito bonitinha.
Tão bonitinha que atrás parou outro carro e
dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho -
disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu -
disse o homem.
E pôs-se a trabalhar,
trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em
que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de
boca aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o
dono do carro.
- Puxa, você trocou o
pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso
ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei
lá.
1- Por que o rapaz decidiu
trocar o pneu do carro? Qual era sua intenção?
2-Qual
o fato do nosso cotidiano que podemos perceber incluso na crônica?
3-Qual o fato inusitado que
acontece na crônica?
4-Podemos classificar essa crônica como lírica
ou humorística? Por quê?
3ª Crônica - Pai não
entende nada
_ Um biquíni novo?
_ É, pai.
_ Você comprou um no ano passado!
_ Não serve mais, pai. Eu cresci.
_ Como não serve? No ano passado
você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
_ Não serve, pai.
_ Está bem, está bem. Toma o
dinheiro. Compra um biquíni maior.
_ Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia
nada.
1- Podemos classificar essa
crônica como lírica ou humorística? Por quê?
2- Interprete: “_Está bem, está bem. Toma o dinheiro.
Compra um biquíni maior/ _ Maior não, pai. Menor.”
3- Qual o fato do nosso
cotidiano que podemos perceber incluso na crônica?
4ª Crônica - Conto de
fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo? Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e
ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
1- Qual a
crítica feita nessa crônica?
2- Por que a
Moça ficou tão feliz?
3- Você acha que
o casamento de certa forma tira a liberdade da mulher? Comente.
4- Você
concorda com a última frase da crônica? Comente.
Produção
textual
Agora é a sua vez!
Ao ler crônicas, você
conhece a visão de mundo daquela pessoa que escreveu o texto. Tão interessante
quanto isso é você mesmo tentar encontrar a sua forma de ver e questionar o
mundo ao seu redor. Como? Escrevendo sua própria crônica. Além de observar mais
atentamente as pessoas e situações que fazem parte do seu dia-a-dia, você
estará exercitado sua redação ao tentar construir textos claros e, ao mesmo
tempo, criativos.
As etapas abaixo
podem servir como um guia caso você esteja começando a se aventurar pelo mundo
da crônica. Com o tempo, você desenvolverá seu próprio processo criativo e o
texto surgirá de forma natural, sem que seja necessário seguir etapas
definidas.
Etapas para escrever sua crônica:
1. Escolha algum
acontecimento atual que lhe chame a atenção. Você pode procurá-lo em meios como
jornais, revistas e noticiários. Outra boa forma de encontrar um tema é andar,
abrir a janela, conversar com as pessoas, ou seja, entrar em contato com a
infinidade de coisas que acontecem ao seu redor. Tudo pode ser assunto para uma
crônica.
É importante que o
tema escolhido desperte o seu interesse, cause em você alguma sensação
interessante: entusiasmo, horror, desânimo, indignação, felicidade... Isso pode
ajudá-lo a escrever uma crônica com maior facilidade.
2. Muito bem. Agora
que você já selecionou um acontecimento interessante, tente formular algumas
opiniões sobre esse fato. Você pode fazer uma lista com essas ideias antes de
começar a crônica propriamente dita.
Frases como as
que seguem abaixo podem ser um bom começo para você fazer a sua lista:
"Quando penso nesse fato, a primeira
ideia que me vem à mente..."
"Na minha opinião esse fato é..."
"Se eu estivesse nessa situação, eu..."
"Ao saber desse fato eu me senti..."
"Sobre esse fato, as pessoas estão dizendo que..."
"A solução para isso..."
"Esse fato está relacionado com a minha realidade, pois..."
"Na minha opinião esse fato é..."
"Se eu estivesse nessa situação, eu..."
"Ao saber desse fato eu me senti..."
"Sobre esse fato, as pessoas estão dizendo que..."
"A solução para isso..."
"Esse fato está relacionado com a minha realidade, pois..."
Como você deve ter
notado, é muito importante que o seu ponto de vista, a sua forma de
ver aquele fato fique evidente. Esse é um dos elementos que caracterizam a crônica:
uma visão pessoal de um evento.
3- Agora que você já formou opiniões sobre o
acontecimento escolhido, é hora de escrever sua crônica. Seu ponto de partida
pode ser o próprio fato, mas esse também pode ser mencionado ao longo do texto.
Escreva! Pratique! E procure usar a criatividade para criar seu próprio estilo,
pois é isso que faz de um escritor um bom cronista.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Redação Comercial - Ofício
OFÍCIO
O ofício nada mais é que uma correspondência oficial enviada a alguém,
normalmente funcionário ou autoridade pública. A diferença, em relação à carta,
é que o endereçamento ao destinatário vai ao final, após o endereço do
remetente, e colocado na margem esquerda.
O ofício é um tipo de documento endereçada à uma autoridade com o
objetivo de comunicar um fato ou realizar uma solicitação em caráter oficial.
A seguir disponibilizamos um modelo de ofício que pode ser adaptado às suas necessidades:
A seguir disponibilizamos um modelo de ofício que pode ser adaptado às suas necessidades:
OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO
Ofício nº ___/___
Senhor (nome do destinatário)
(cargo)
(empresa ou órgão)
(empresa ou órgão)
Eu, (nome), brasileiro, (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (informar), residente e domiciliado à (informar endereço), sirvo-me do presente para solicitar a Vossa Excelência (descreva sua solicitação) com a finalidade de (descrever o fim a que se deve o pedido).
Limitado ao exposto, fique com meus votos de estima e consideração.
(localidade), (dia) de (mês) de (ano)
(assinatura)
(seu nome)
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Funções da linguagem / Questões:
Funções de linguagem / Questões:
01. Reconheça nos textos a seguir,
as funções da linguagem:
a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)
a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)
b) O verbo infinitivo
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então ouvir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então ouvir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...
(Vinícius de
Morais)
c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.)
d) " - Que coisa, né?
- É. Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas!
- Que troço!
- Coisa de louco!
- É!
- É. Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas!
- Que troço!
- Coisa de louco!
- É!
e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights."
f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)
g) " - Que quer dizer pitosga?
- Pitosga significa míope.
- E o que é míope?
- Míope é o que vê pouco."
02. No texto abaixo, identifique as
funções da linguagem:
"Gastei trinta dias para ir do Rossio
Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o
asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios
de granjear a vontade das mulheres: o violento, como o touro da Europa, e o
insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do
padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no
asno." (Machado de Assis)
03. Descubra, nos textos a seguir,
as funções de linguagem:
a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)
b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles)
c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia
em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer."
d) "Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra)
e) "Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranquilo..." (Paulinho da Viola)
a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)
b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles)
c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia
em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer."
d) "Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra)
e) "Olá, como vai?
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranquilo..." (Paulinho da Viola)
Texto para as questões 04 e 05
Poética
Que é poesia?
uma ilha
cercada
de palavras
por todos os lados
Que é um poeta?
um homem
que trabalha um poema
com o suor do seu rosto
Um homem
que tem fome
como qualquer outro
homem.
(Cassiano Ricardo)
uma ilha
cercada
de palavras
por todos os lados
Que é um poeta?
um homem
que trabalha um poema
com o suor do seu rosto
Um homem
que tem fome
como qualquer outro
homem.
(Cassiano Ricardo)
04. Quais as funções da linguagem predominantes no poema anterior?
05. Aponte os elementos que integram o processo de comunicação em Poética, de Cassiano Ricardo.
06. Indique a função predominante no fragmento acima transcrito, justificando a indicação.
"Meu canto de morte
Guerreiros, ouvi.
Sou filho das selvas
Nas selvas cresci.
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante.
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, forte,
Sou filho do Norte
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi."
Guerreiros, ouvi.
Sou filho das selvas
Nas selvas cresci.
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante.
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, forte,
Sou filho do Norte
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi."
Colocação pronominal
Colocação pronominal
1-
Encontra-se em evidência o poema de Oswald de Andrade. Sua
tarefa consistirá em analisá-lo e responder ao que se pede:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
a – Em se tratando da gramática normativa em relação à colocação pronominal, qual foi a intenção do autor diante de sua criação?
b- Retire um exemplo de próclise e outro de ênclise. Qual deles
está de acordo com a normas gramaticais? Justifique.
c- Por que não é correto dizer “ Me dá um cigarro” de acordo com
a gramática normativa?
2-
Reescreva as frases empregando, de acordo com a variedade
padrão, os pronomes oblíquos átonos entre parênteses:
a – O dono do estabelecimento não recebeu carinhosamente. (nos)
b – Que Deus proteja, filho! (o)
c – Olhou no espelho e percebeu que estava ainda mais jovem. (se)
d – Qual dos alunos candidataria à vaga de representante de sala? (se)
e – Enviarei as encomendas conforme o pedido. (lhe)
b – Que Deus proteja, filho! (o)
c – Olhou no espelho e percebeu que estava ainda mais jovem. (se)
d – Qual dos alunos candidataria à vaga de representante de sala? (se)
e – Enviarei as encomendas conforme o pedido. (lhe)
3-
Quando -------- as provas, ----------imediatamente.
a – lhes entregarem – corrijam-as.
b -- lhes entregarem – corrijam
c – entregarem-lhes – corrijam-as
d – entregarem-lhes – as corrijam
e – lhes entregarem – corrijam-nas
b -- lhes entregarem – corrijam
c – entregarem-lhes – corrijam-as
d – entregarem-lhes – as corrijam
e – lhes entregarem – corrijam-nas
4-
O anúncio publicitário pauta-se pelos seguintes dizeres:
Não aproxime-se do local. Perigo constante!
A – Levando em consideração o padrão formal da linguagem, o
mesmo está de acordo com os preceitos que o regem? Justifique sua resposta.
5-
Diga se ocorre:
próclise, ênclise ou mesóclise nas frases abaixo e indique uma letra que não
está de acordo com a norma culta e justifique o seu uso.
a)
Companheiros,
escutai-me!
b)
Não nos iludamos, o
jogo está feito.
c)
Dir-se-ia que os
amigos tinham prazer em falar difícil.
d)
Queria dizer-lhe a
verdade.
e)
Não entreguei-lhe a
carta.
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